quarta-feira, 23 de julho de 2008

SHOW! NESSE SÁBADO!!

NESSE SÁBADO!!! (26/07)
FLYERGORILLAMOOVIE

RUÍDO ALTERNATIVO!!

COM AS BANDAS:

FEED ME
ÁLISTER
MILHOUSE

ENTRADA: 5 PILAS

17:00 HORAS

RUA SOUZA FRANCO, 364, VILA ISABEL.
(PERTO DO BOB`S DA BOULEVARD 28 DE SETEMBRO)
ESPAÇO CONCEPCIONE PUB.

terça-feira, 15 de julho de 2008

VINCEBUZ



Esse Blog é um zine virtual dedicado a entrevistas e matérias com artistas e bandas independentes.

Contato: enoise666@gmail.com

Rio de Janeiro.

Quer ficar por dentro das próximas matérias, novidades etc????


Visitem ou participem da comunidade do É NOISE:

http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=44757290




Qualquer dúvida ou sugestão você também pode deixar um recado lá embaixo nos comentários.



-----------------É NÓISE OU NÃO É PORRA?!?!!!!





VENHA CONHECER O QUE ESTÁ ACONTECENDO DE MAIS QUENTE NO SUBMUNDO UNDERGROUND: BANDAS NOVAS, NEWS, SHOWS, INFORMES ETC ETC!!


OBS!!! AGORA COM ATUALIZAÇÃO SEMANAL!!

-------------------------------------------------------

xxxxx VINCEBUZ xxxxx
Vincebuz é um trio-metralhadora desde 2003, atirando lama para todos os lados seguido da poderosa cozinha do batera Douglas Demolição e do rickenbacker assassino de Carlos Gomez, enquanto Renato Gimenez está sobre um bombardeio fuzz/muff com a guitarra, seguidos de temas catastróficos nas letras convidativas da banda. O primeiro álbum do Vincebuz intitulado "Avalanche Nuclear" foi lançado em novembro de 2004. Desde então uma seqüência matadora de mais de 80 shows se iniciou pelo circuito de bares, casas de shows e festivais pela capital paulista e pelo interior. Avalanche Nuclear tiragem 500 cópias. Em 2005 a banda participou de duas coletâneas "Sinfonia de Cães 2500tons" com a tiragem oficial de 1000 cópias com o som inédito "A vida é um jogo e o jogo é podre " e a versão do clássico blues "Parchment Farm" para o tributo aos 70..s intitulado, "Achados e Perdidos" para a coletânea virtual da Válvula Discos do Rio de Janeiro. Em 2006 o trio iniciou uma sessão de gravação de 4 temas inéditos para o próximo disco intitulado "Vincebuz 2 -Do Dezembesto a Derrocada" com lançamento previsto para junho de 2007 pela Sinfonia de Cães, produzido entre o Machine Action Studios e mixado e finalizado pelo Caffeine Sound Studio. Seguindo a estrada do rock e também ao ativismo cultural participando ativamente do coletivo Sinfonia de Cães, que realiza eventos diversos como oficinas culturais, produção de shows, exposições, zines, fotos e vídeos além de lançar e distribuir materiais diversos de produtores independentes.



Porra mano! Esse trio Paulistano é foda!
Lembro da primeira vez em que ouvi o som do VINCEBUZ....
Na época eu tocava baixo com os MOTHERS, e fomos pra São Paulo pra fazer 2 shows..
daí ficamos na casa do Simons, que tocava sax na banda CORRECTIVO..
foi quando ele botou pra rolar o álbum "AVALANCHE NO CLEAR" ... foi quando caiu uma avalanche de merda na minha cabeça! Ouvi e pensei...
que porra é essa?! Caralho! Foi um chute no saco!

AHHH ! ACELERADOS NUMA NOITE SUJA!!


Os caras estão embalados!
Fizeram uma Tour na Argentina, e com certeza, atiraram muita lama por la.
Mas não para por ai não! Pra acabar de fuder com tudo e com todos,
eis que entra mais um integrante na banda, 'FERNANDO" na batera.
Mas ai vc pode ta se perguntando...
e o batera antigo?? Morreu? evaporou? Saiu fora?
NÃO!!! O Caras vão ficar com 2 bateras mesmo!
Total massacre! Uma pedreira só! haha! Imaginem só.










Creem os mais idosos da tribo que o "VINCEBUZ" também é a banda residente predileta entre os nóias em fase terminal da crackolândia no centro velho de São Paulo.



















* DISCOGRAFIA

Avalanche Nuclear - CD - (2004)



Sinfonia de Cães 2500tons - CD V/A - (2005)



Achados e Perdidos 70s Tribute - Virtual V/A - (2005)



Parchment Farm - EP - (2007)



Do Dezembesto à Derrocada - CD - (2007)



LA DIMENSION DESCONOCIDA - Split CD / IL Diabolo - (Em Breve)


Enfim, acho que ja falei de mais, eu não sou nem um crítico musical, e nem pretendo, só gosto de fazer matériazinhas com as bandas q eu gosto.

Quem quiser ouvir o som
Bestialfuzznowavesquizorockblasterweirdodementiahipnosis do VINCEBUZ...


Ta aqui o MYSPACE deles:


www.myspace.com/vincebuzfuzzrock



www.fotolog.net/vincebuz

CONTATO: vincebuz@gmail.com

ORKUT: www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=486951

Entrevista com VINCEBUZ e som ao vivo na RADIO CÃO! OUÇA AGORA !!!!

ESCUTE AKÍ:

http://escuta.estudiolivre.org/?p=538






quinta-feira, 10 de julho de 2008

ENTREVISTA COM THE MOTHERS

ESTAMOS DE VOLTA PORRA!!!

DEPOIS DE 5 MESES DE FÉRIAS, ESTAMOS AI PRA POR FOGO EM TUDO!

PIOR DO QUE NUNCA! AHHH MULEQUE!



Esse Blog é um zine virtual dedicado a entrevistas e matérias com artistas e bandas independentes.


Contato: enoise666@gmail.com


Rio de Janeiro.


Quer ficar por dentro das próximas matérias, novidades etc????


Visitem ou participem da comunidade do É NÓISE:


http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44757290


Qualquer dúvida ou sugestão você também pode deixar um recado lá embaixo nos comentários.





É NÓISE OU NÃO É PORRA?!?!!!!



VENHA CONHECER O QUE ESTÁ ACONTECENDO DE MAIS QUENTE NO SUBMUNDO UNDERGROUND: BANDAS NOVAS, NEWS, SHOWS, INFORMES ETC ETC!!



OBS!!! AGORA COM ATUALIZAÇÃO SEMANAL!!






-----------------------------------------------------------------------------------------------


ENTREVISTA COM THE MOTHERS!!

Mais de 10 anos de estrada.... Mothers Joan`s, The Mothers Joan`s e agora
THE MOTHERS! Os caras continuam ai na batalha nesse cu de cena underground que é o Rio de Janeiro, fazendo o seu Rock garageiro, hard, sei la o que mais, 2 discos na pista , mais de 100 apresentações e muita história pra contar.



Enfim, fizemos essa entrevista com o Edd (Guitarrista e vocalista) ao vivo online "Tempos modernos" né?! rs.



OBS: As perguntas foram feitas por: Dony e Zozio.




So come on!!!




- DONY: QUAL O SEU TRAPALHÃO PREFERIDO?

- EDD: MUSSUM, SEMPRE!
APESAR DE EU ME IDENTIFICAR MAIS COM O DIDI.


- DONY: PORQUE ESSA ONDA AGORA DE DEIXAR O CABELO CRESCER E FICAR FAZENDO HARD ROCK DE VIADINHO?


- EDD: MESMO NAS OUTRAS ÉPOCAS E FORMAÇÕES DOS MOTHERS, QUANDO A GENTE SE DEFINIA COMO ROCK ALTERNATIVO, OU COMO GARAGE ROCK, OU SEJA LÁ O QUE FOR, EU SEMPRE TIVE UMA VEIA MAIS ROCKER, MAS EU NÃO SABIA BEM COMO DAR VAZÃO A ISSO. AGORA PARECE QUE FINALMENTE NÓS ENCONTRAMOS A FÓRMULA.
E ESPERAMOS EVOLUIR DENTRO DESSE ESTILO.:
É PRA ROUBAR AS GROUPIES DOS FORGOTTEN BOYS, HAHAHA

AH, CARA, MONEY TALKS.


- DONY: E ESSES 2 SHOWS QUE VOCÊS FIZERAM EM SÃO PAULO? COMO FOI QUE ROLOU O CONTATO, E COMO É QUE FOI POR LA?

- EDD: ESSES SHOWS NÓS CONSEGUIMOS COLANDO COM O PESSOAL DA SINFONIA DE CÃES, QUE SÃO A NOSSA FAMÍLIA PAULISTANA AGORA,. ESSES SHOWS EM PARTICULAR NÓS VIMOS MAIS COM O PESSOAL DO VINCEBUZ E DO POPSTARS ACID KILLERS. UM SALVE PRA ELES E PRA TODO MUNDO DE LÁ!



- ZOZIO : SEMPRE TEM UM NOVO MENBRO NOS MOTHERS, ATUALMENTE A ENTRADA DO LUCAS E A SAÍDA DO PEDRO NA BATERA . VCS GOSTAM DESSE ENTRA E SAI?-EDD: BOM, VOU RESPONDER SÉRIO A ESSA PERGUNTA, POR MAIS QUE ME SINTA TENTADO A FAZER ALGUMA PIADINHA.


RAPAZ, APESAR DE TODAS AS MUDANÇAS DE FORMAÇÃO PELAS QUAIS NÓS PASSAMOS, É SEMPRE UMA CHATEAÇÃO. MAS, JÁ QUE O PEDRO REALMENTE VAI TER QUE SAIR DA BANDA, PELO MENOS QUE SEJA PRA DAR LUGAR A OUTRO ÓTIMO BATERISTA.

-ZOZIO: QUANDO VOCÊS VÃO PARAR DE SEGUIR MODINHA E PARAR DE TOCAR ROCK`N`ROLL? PÔ, MAIS DE 10 ANOS JA...

-EDD: SEM DEMORA.

TO NO TEL!

CARA, ROCK AND ROLL NÃO É MODINHA.



-ZOZIO: FALANDO EM MODA, VOCÊS NUNCA PENSARAM EM FAZER UMA CHAPINHA NOS CABELOS PRA VIRAREM REALMENTE UMA BANDA DE HARD ROCK?

-EDD: QUANTO ÀS CHAPINHAS...
VOU PENSAR NO SEU CASO. SE BEM QUE, IMAGINA O PABLO DE CHAPINHA... HAHA


- ZOZIO: FAZ CHAPINHA NA COSTELETA PO...

- DONY: E O BATERA NOVO O “LUCAS”, COMO FOI QUE VOCÊS CONHECERAM ELE, E COMO FOI QUE ROLOU A IDÉIA DE CONVIDAR ELE PRA TOCAR NOS MOTHERS?


-EDD: QUANTO AO LUCAS, EU FUI O PRIMEIRO DOS MOTHERS A CONHECÊ-LO.
EU O CONHECI LÁ PRAS TANTAS DE 96, NAS NOITADAS DA VIDA. NÃO QUE EU TENHA PASSADO UMA NOITADA COM ELE, HAHA.
NA VERDADE EU JÁ TINHA CONVIDADO O LUCAS PRA TOCAR NOS MOTHERS ANTES, ASSIM QUE O CABELO SAIU DA BANDA,MAS NA ÉPOCA ELE NÃO PÔDE ENTRAR
TAVA ENROLADO COM VÁRIAS COISAS.
E AGORA, PRA NOSSA SORTE, ELE ACEITOU O CONVITE. E ELE FOI A PRIMEIRA PESSOA QUE NÓS PENSAMOS EM CHAMAR.









-ZOZIO: ALÉM DE VOCÊ, OS OUTROS MOTHERS TAMBÉM SE REFEREM AO "LU" COMO UM APELIDO CARINHOSO?





-EDD: NÃO, ISSO É COISA NOSSA, SÓ MINHA E DELE.



MAS EU GOSTARIA QUE ESSA PARTE NÃO FOSSE PUBLICADA, POR FAVOR!




PODE FAZER COM QUE A GENTE PERCA PARTE DO NOSSO ENCANTO SOPBRE O PÚBLICO FEMININO, HEHE



- ZOZIO: JÁ ERA!



- EDD: SABE COMO É, NÉ?


BANDA DE HARD ROCK... MULHER SE AMARRA


E TEM QUE SER TUDO MACHO MAN COM O PEITO CABELUDO, HAHAHA.



-EDD: NÃO VAI PERGUNTAR DA MUDANÇA DO NOME?



- ZOZIO: PORQUE A SAÍDA DA JOANA DA MÃE?



- EDD: GENTE MUDOU O NOME POIS PERCEBEMOS QUE O NOME MOTHER JOAN'S NÃO TAVA SE ENCAIXANDO LEGAL COM O SOM QUE A GENTE TÁ FAZENDO ATUALMENTE.





-DONY: CHEGA, ACABOU! QUEM QUISER VER UMA ENTREVISTA DECENTE E CARETA, QUE ESPERE ELES SEREM ENTREVISTADOS PELA ANA MARIA BRAGA.




ATÉ! =)




www.myspace.com/tmothers





http://www.fotolog.com/themothers

É NOISE















terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

ENTREVISTA COM A FEED ME

Esse Blog é um zine virtual dedicado a entrevistas e matérias
com artistas e bandas independentes.






Estamos caminhando para que em breve isso torne-se um coletivo de verdade,
agitarmos alguns eventos , explodir a porra toda.






Enfim, pôr fogo no Rio de Janeiro, fazer alguma coisa acontecer por aqui.
Contato:
enoise666@gmail.com




Quer ficar por dentro das próximas matérias, novidades etc????????
Visitem ou participem da comunidade do É NÓISE:






http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44757290





Qualquer dúvida ou sugestão você também pode deixar um recado
lá embaixo nos comentários.






É NÓISE PORRA!!!!!!!!!!



ENTREVISTA COM A FEED ME





OBS: Essa entrevista foi realizada inicialmente por Carlos Alberto para um zine e cedida pelo próprio para a publicação aqui no É Nóise.



Por Carlos Alberto:



Desprogramado No Pós Implosão-Feed Me.3º trabalho da banda,agora um quarteto,com a adicão de um novo baixista.O Feed Me continua firme e evoluindo neste cd,onde se nota sua referência a bandas como Black Flag e Stooges.Destaque para "Backstab","Bahamas" e "Órbita Em Zigue-Zague".Boa pedida!!!



http:// www.myspace.com/bandafeedme






.Diz aí,como rolou a ideía de reunir os amigos e montar a banda?

Allan: Muitas noites ociosas bebendo embaixo da marquise do Blau Blau.


Dony: Tudo começou em 2005, eu acho. Era eu e o Vitor (antigo vocalista). Nós faziamos algumas musicas, e gravávamos deforma bem tosca e caseira. Depois começamos a gravar umas fitinhas cassetes e distribuir, mas só para os amigos, não eranada sério. Em 2005 o Allan se ofereceu pra tocar bateria, era o gás que tava faltando, já éramos amigos a um bom tempo e játocávamos juntos desde de 2001 em outros projetos sem futuro. Daí levamos nossas coisas pra uma casa vazia na Penha.Alguns amplificadores fudidos, uma bateria com as peles desafinadas e um Microfone Infantil.Fizemos alguns ensaios, e gravamos nossa primeira demo "Smegma" que foi gravado sem baixo, apenas 2 Guitarras e bateria.
já enchi muita lingüiça, acho que é isso.

.Antes alguém já havia tocado em outras bandas? Quais?

Allan: Eu tocava no Cancro Mole com o Pedro,Thiago (Ex-baixista do Sofia Pop) e convidados.

Dony: Eu tocava Numa banda chamada A Estátua, também toquei no Mother Joan`s.


.Quais são as referencias musicais da banda?

Allan: música esquisita e rockão das antigas.

Dony: Sei la, posso citar algumas bandas que a gente gosta em comum The cramps, stooges, Black Flag e por ai vai.



."Desprogramado no Pós-Implosão" é o 3º trabalho de vcs. O que vêem de diferente e igual deste trabalho referente ao "Smegma", o 1º?.

Allan: Os dois foram gravados no mesmo estúdio... É a única semelhança que consigo encontrar. A banda era principalmenteum veículo criado pelo Vitor para suas músicas onde depois cada um fazia suas partes e opinava a respeito da batida. A idéia inicial era terminar o Feed Me e partir pra outra, mudar o nome, mas decidiu-se por uma falsa sensação de continuidade.

.No início vcs eram um quarteto, e tinha um outro vocalista. Qual o motivo da saída dele?

Dony: Ele faleceu , foi vitima de um atropelamento fatal.


.Depois disso, vcs continuaram como trio, e voltaram a ser um quarteto, com a entrada de um novo baixista. Como rolou esse contato? Já eram amigos de longa data?

Dony: Eu conheci o Renato em um show na Lapa a pouco tempo, ele estava tocando baixo numa banda "Massacre Urbano" que éum som mais Grind e entre uma musica e outra ele puxava umas do "My War" que é um disco do Black Flag que agente curte bastante. Ele mandava bem no baixo e depois do show fui trocar uma idéia com ele , ai vi que nós gostávamos de algumas bandas em comum. Algumas Semanas depois, eu esbarrei com ele, e ele comprou nosso disco novo , trocamos contatos e tal. Depois voltamos anos falar, e ele falou que tinha curtido bastante o disco.Eu e o Allan estávamos revezando no Baixo e Guitarra , e nós já estávamos a um bom tempo pensando em arrumar alguém legal pra tocar baixo , e que tocasse bem, pra voltarmos a ficar com duas guitarras, nós achamos que daria pra fazer coisas maisinteressantes com duas guitarras.Liguei pro Renato e perguntei se ele estaria afim de tocar baixo com a gente, ele gostou da idéia, aí fizemos um teste com ele e ele mandou bem pra caralho.

Agora sua alma nos pertence , rs.





Fale um pouco do cd novo.

Guilherme: Pra mim esse é o disco que mais curti porque as músicas tem mais pegada, não desmerecendo os outrosdiscos, mas achei esse bem visceral e isso me atrai bastante.

Dony: É um disco tocado alto , gritante , embolado, e é tão alto quanto o Raw Power dos Stooges , rs .

.As gravações são sempre ao vivo.Vc acha melhor, pelo fato de poder captar o punch da banda?

Allan: Não, é que sai mais barato gravando ao vivo. Mas com certeza captou a tensão que estava rolando. E não é tudo ao vivo.Durante a mixagem foram inseridos vários sons, algumas guitarras, gravações cassete, bateria eletrônica,teclados e etc...


.E a mudança de lingua de inglês pro português, foi intencional?

Allan: Foi. Mas ainda tem duas em Inglês que são bem velhas.

Dony: Chegou uma hora que a gente viu que não tinha mais nada a ver continuar cantando em inglês.

.Como é a recepção da galera, quando vcs sobem no palco e mandam bala?

Dony: Acho que depende do show, ou do clima. Já teve show que nego ficou paradão, e já teve outros que tinha nego alucinado, nunca dá pra saber qual vai ser.


.Pode comentar algum show em particular, que já fizeram, nesaspx?e período de existência da banda?

Allan: Os eventos no Bar Bilhar, que a gente organizava, foram ótimos. Não falo tanto dos nossos shows mais do evento em si.

Guilherme: sem dúvida, os que foram realizados nas ocupações, a galera agitando mesmo e retribuindo bastante a energia que passamos no som.


.E como é o processo de composição do Feed Me!?As letras falam de quê?

Allan: É um processo de justaposição, mas pode variar. As letras divergem.

Por exemplo: O Destrutor fala de promover mudançasou deixar transformar-se e sobre esse calor infernal que está fazendo agora. A Órbita fala sobre um colapso cronológico, uma disfunção no andamento linear dos fatos. Narval fala sobre esperar algo de algo ou de alguém (relativo a expectativa e aestagnação também) e suas consequências.E Bahamas revela que toda essa palhaçada que eu falei antes é mentira.







Quais bandas locais vocês destacam na Cena Carioca???

Dony: Po! Sofia Pop, Hienas Distimicas , Spllash, Moreninho e morenão, Jesus Coca, Te Voy a quebrar , Milhouse, Estudantes, A Cidade de Duque de Caxias, Mother Joan`s .

Allan: O Projeto Maçaneta, que anda meio parado..



.Finalizando, qual o próximo passo do Feed Me? planos pro futuro da banda?

Dony: Sei lá , de repente um Pacto com o Demo, pra ver se alguma
coisa começa a dar certo, rs .

Allan : Arrumar um percussionista, um violeiro caipira e um DJ.



FEED ME É:

Allan- Voz e Guitarra.
Dony- Guitarra e Voz.
Ranato- BaiXo
Guilherme- Bateria.




Contatos: bandafeedme@gmail.com

www.fotolog.com/feedme
Nova Comunidade do FEED ME...
Atualizações! Informes! Novidades!!!!!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

ENTREVISTA COM TE VOY A QUEBRAR

Esse Blog é um zine virtual dedicado a entrevistas e matérias
com artistas e bandas independentes.
Estamos caminhando para que em breve isso torne-se um coletivo de verdade,
agitarmos alguns eventos , explodir a porra toda.
Enfim, pôr fogo no Rio de Janeiro, fazer alguma coisa acontecer por aqui.
Quer ficar por dentro das próximas matérias, novidades etc????????
Visitem ou participem da comunidade do É NÓISE:


Qualquer dúvida ou sugestão você também pode deixar um recado
lá embaixo nos comentários.



É NÓISE PORRA!!!!!!!!!!

CATÁLOGO DE CDS "É NÓISE". ENTRE EM CONTATO E PEÇA O SEU.
>>FEED ME "DESPROGRAMADO NO PÓS IMPLOSÃO" (R$ 5,00)
>>MOTHER JOAN`S "ON FIRE" (R$ 8,00)
>>MORENINHO E MORENÃO " BANQUETE" (R$ 6,00)
>>HIENAS DISTÍMICAS (R$ 6,00)







ENTREVISTA COM TE VOY A QUEBRAR

CARALHO!!! Toda vez que eu ouço TE VOY A QUEBRAR ou vejo um
show desses caras, me da vontade de ficar batendo com a cabeça na parede
até estufar tudo e os miolos saírem pelos ouvidos.

Grindcore?? Stoner?? Crust?? Metalcore???? FODA-SE!!!!

Pra mim isso é Rockão pesado e fudido do bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

www.myspace.com/tevoyaquebrar

OBS: Essas perguntas foram formuladas por: Dony e Thiago Pires.



É NÓISE: Primeiramente, gostariamos que a banda se apresentasse e disse-se desde quando estão por aí fazendo barulho?


Pedro: Eu toco guitarra, o Bruno é o baixista, Felipe toca batera e o Alejandro insiste em nos encher o saco com sua guitarra e canta menos a cada dia que passa, já desistiu de fazer letras e tem vergonha de cantar até no ensaio. A banda começou em 2003, não sei direito quando, acho que depois da metade... O primeiro show já foi com a formação atual, no fim do ano de sua formação.

É NÓISE: Como rolou de juntar a galera e formar a banda? Vocês ja eram amigos?

Bruno: Com o término de suas respectivas bandas, Alejandro e Chico, antigo guitarrista, decidiram unir forças e iniciar as atividades em um novo projeto. Para completar o time, proveniente do Estigma, antiga banda de Alejandro, recrutaram para a outra guitarra o Pedro e logo depois, chamaram nosso amigo Menezes, atualmente no Cooper Cobras, que também tocara no Estigma. Como Menezes possuía outras prioridades na época, ele teve de deixar a banda, então depois de muita especulação sobre meu caráter, minha pessoa e meus vícios decidiram arriscar e me dar esse trabalho. É...era uma época meio agitada! O pedro eu conheço a 22 anos, o Alejandro era meu amigo até o primeiro ensaio, o Chico eu nunca tinha visto mais gordo, o Felipe me amedrontava um pouco e o Menezes já era meu amigo e junto ao Pedro foi quem me indicou para o cargo. Bons tempos.

É NÓISE: O nome da banda é algo bem sugestivo, tem algum significado especial ou é apenas uma brincadeira ?

Alejandro: É uma expressão mexicana que quer dizer algo como "vou te dar um tiro!"

Bruno: Antes disso tivemos alguns nomes, até chegar no consenso desse grito de guerra usado pelos mexicanos em um contexto revolucionário.


É NÓISE: Como vocês definem o som da banda de vcs ?


Pedro: Alguns dizem que é metalcrustblackgrindnoiasludgedoomstonercollageprogressivehardcore.
Mas na verdade eu acho difícil definir um tipo de som, porque a gente costuma variar bastante a cada música... E até mesmo dentro de cada uma. Eu não sei direito de onde surge minha inspiração, porque não ouço quase nada... Mas vão saindo umas doideiras, às vezes a partir de imagens. Eu acho legal o fato de nosso som estar sempre mudando. Pra mim é sinal de que a inspiração não acabou. Tomara que a gente nunca consiga definir nosso estilo! Acho que não posso dizer que a gente foi definindo nosso som com o tempo, mas dá pra ter uma noção de caminho que a gente tem percorrido ao longo das nossas composições. No início pode-se dizer que a banda era bem metal. Mas com o tempo a gente foi mostrando uns pros outros o que a gente ouvia e foi ficando sempre pesado, mas cada vez menos tradicional. E acho que sempre foi ponto comum fazer músicas com clima tenso, estranho... A última música que fiz, por exemplo, tem grande influência de blues e stoner, coisas que eu não ouvia no início da banda. Acho que nossos gostos individuais foram se definindo, ao passo que o som da banda foi seguindo o caminho inverso...

Bruno: rsrs, o Pedro tem mania de dizer que não ouve nada...



Alejandro: po, a gente podia montar uma banda, como muita gente monta: bora levar um crust grind moderno? Ou: vamos fazer uma banda de stoner? E isso, obviamente dá uma unidade sonora gritante. E o TVAQ começou, ao contrário, não de uma unidade de pensamento, mas de um conflito: o chico queria tocar heaven shall burn e caliban. Eu queria tocar neurosis e his hero is gone e BS. E o Felipe não entendia porra nenhuma, estava confuso e disse pra gente ir guiando ele. Tanto que o chico me disse depois que um dos motivos dele sair da banda eram os conflitos comigo. A única coisa que era de comum acordo era que queríamos fazer uma banda politizada e tal. Tanto que a gente conversava muito de politica e de cena na época. Mas, musicalmente, inicialmente, o que o chico queria, eu abominava; o que eu queria, ele ignorava ou ainda nem tinha assimilado. Quando digo que nem tinha assimilado, não é no sentido de dizer que o chico era lento, retardado, mas que era algo que ele ainda não tinha escutado o suficiente, não tinha a menor familiaridade para saber sequer se gostava ou detestava. Tanto que os primeiros riffs que eu fiz pro tvaq, nem foram usados e eu até esqueci. Porque o chico viu aquilo, e olhou com uma cara como quem olha doido e disse: cara, na boa, vamos começar com algo mais simples. "Vamos começar com música", eu imaginei ele pensando.

É NÓISE: Existe algum estilo musical que vcs se encaixariam ?

Bruno: Inicialmente éramos uma banda que poderia ser rotulada como metalcore, com umas influências distintas e alguns diferenciais mais ousados do que o predominante no estilo. Tínhamos muita influência, por conta do Chico de Black e Death. Nesse início participávamos mais da cena relacionada ao hardcore. Com o passar do tempo, mudança de influências, identificação, evolução no modo de compor, coesão na relação musical entre os membros e também com a saída do Chico da banda, o TVAQ ganhou uma nova identidade. O stoner e o sludge são estilos que são unanimidades em nossos gostos musicais, mas também temos nossas particularidades que poderiam entrar em conflito. O Pedro ama death e trash tradicional mais que todos nós juntos, além de ouvir muito hardcore e Sublime estar entre uma de suas bandas preferidas. Felipe ouve Eyehategod, Eletric Wizard, QOTSA e White Stripes. Alejandro ta completamente influenciado por Blues, pink floyd e led.

É NÓISE: Os vocais da banda são bem rasgados, e isso dificulta que as pessoas entendam as letras, existe algum significado pra ser ouvido ou é pura catárse de músicos incomodados com a situação do pais ? (rs)
Alejandro: A banda começou com unidade ideológica, as letras eram políticas e tinha um conflito estético, musical; no caminho até hoje, a política foi perdendo unidade, importância, urgência e o lado musical foi ficando mais harmônico e primordial. E acho que música importa mais pra uma banda do que política, embora a política não seja desprezível. As letras são escritas (ou serão!), mas como não temos nada oficialmente lançado e eu sou intelectualmente instável e inseguro, as letras são reescritas volta e meia e às vezes eu esqueço o que ficou escrito por último.

Bruno: Satisfeito com a situação do país é inviável estar, então música é sim uma válvula de escape para tudo que nos incomoda. Não que a banda tenha sido formada com a intenção de nos distrair ou de criticar e mudar algo, mas quem tem banda sabe do que eu o falando.




É NÓISE: Vocês fizeram alguns shows em São Paulo certo? Vocês curtiram? Qual foi a reação da galera de lá?

Felipe: sim, nós fizemos 2 shows no mesmo dia. Um no Espaço Impróprio na capital e outro em Osasco num lugar que, se não me engano, se chama Metal Arena (ou Arena Metal). Para mim foi uma experiência pessoal inesquecível e que mudou a maneira como eu vejo as coisas e como conduzo minha vida. Foi uma mudança para melhor e creio que falo pelos 4 quando digo que valeu cada centavo gasto, toda a correria e as noites sem dormir direito! O show no Impróprio teve uma ambiente muito familiar, o que eu achei muito foda. Apesar de não conhecer ninguém que estava lá, parecia justamente o contrário. E o lugar tinha um visual que me fez lembrar o encarte do Sabbath Bloody Sabbath, o que empolgou mais ainda. Em Osasco era uma cena mais metal. O lugar era grande e com uma infra maior, exatamente o oposto. Estávamos exaustos já, mas fomos lá fazer o que sempre fazemos: deixar as pessoas com cara de ponto de interrogação!


Alejandro: Eu sinto como se ainda não tivesse tocado em SP com o TVAQ. Fizemos 2 shows no mesmo dia em lugares distantes. No primeiro, quando tocamos estava muito tarde e muita gente tinha ido embora pq meia noite o ônibus para de passar. No segundo show, tocamos 4 da matina pra um monte de adoradores fetichistas de bandas de thrash metal nem um pouco dispostos a ouvir música não-thrash. Mas a viagem foi foda e valeu a pena pela experiência, ainda que tenhamos tocado para poucos.


Pedro: Eu to entre as opiniões dos meus comparsas aí. Não achei tão dramaticamente positiva, mas valeu sim a pena, principalmente pelas amizades q surgiram ou se fortaleceram, que pra mim é o principal de ir tocar fora, até de ter uma banda. Não dá pra não ficar muito grato ao Cauê, q chamou a gente, e ao pessoal do Social Chaos, que foi muito foda, arrumou pra gente o 2o shows e levou a gente lá em Osasco de carro. Além disso os caras fizeram um show animal, assim como o Bandanos. Nosso show foi o pior da noite mesmo. Não estávamos preparados para tocar para um público tão literalmente thrash metal, e além disso tiramos um som bem ruim... Usei um pedal praticamente sem bateria, e sem saber usá-lo direito, pra dar uma idéia hehehehe. Foi uma bosta, mas valeu! Mas o do Espaço Impróprio foi legal.


Bruno: Nunca é ruim viajar com 3 dos meus melhores amigos, pra fazer rock and roll. Sair da própria cidade é foda sempre, já fomos a outros municípios dentro do Estado e sempre nos divertimos demais. SP, infelizmente, não teve um show muio cheio, porém, sem politicagem, eu curti bastante e quem durou depois de meia noite sem metrô pra voltar pra casa nos vendo, tava curtindo. O Espaço Improprio é foda demais e o rango de lá uma dádiva. O Caue do Cabeça de Gato que chamou a gente, chamou porque curtiu uma gravação tosca nossa q tinha ouvido. Chegando lá tocamos com 3 bandas fodas, dentre elas uma com um som bem semelhante ao que fazíamos. Osasco, é que realmente não teve muita salvação, o lugar podia ser gigantesco mas não tínhamos muito a ver estar ali, claro que agradeço muito a boa intenção do outro Cauê do Social Chaos que pos a gente na fita. Mas o show apenas rendeu boas fotos, pelo palco foda. E também foi um bom motivo para eu poder continuar bebendo até mais tarde e não ter q voltar para dormir. Quanto ao público não ter gostado ou ter gostado, foda-se o rock é derrota!


É NÓISE: Uma vez vcs tocaram no squat Flor do asfalto, vcs têm alguma afinidade com o punk, Straitgh edge? Existe alguma atividade mais politica ou cultural ligada a banda ou os membros ?

Alejandro: Eu acho que o que tem de político na banda é mais natural. Não somos uma banda anarquista ou trotskista ou straightedge ou... Acho que essa necessidade de ser totalmente politizado ou alienado é meio juvenil e cansativa. Sem falar que cada um da banda tem experiências de vida distintas e o único elo em comum, o mais forte, é a música mesmo. Não teria muito cabimento o TVAQ levantar uma bandeira específica e subordinar a produção da banda a uma ideologia.


Felipe: A banda nunca foi Straight Edge, mas eu, o Chico e o Alejandro éramos. Ainda concordo com muito da cultura, mas discordo de certas posturas e atitudes. O Alejandro creio ter sido o mais engajado de todos nós quanto a isso. O Chico tinha uma postura política forte, tanto em relação ao Straight Edge quanto a ideologias políticas. Eu nunca fui muito engajado. De resto, o Pedro faz Krav Magá e acredita no poder do seu bastão de ferro e o Bruno vive mais enganchado do que engajado.


Bruno: Primeiramente, o show foi foda, um dos melhores shows da banda desde que começamos. O público estava insano, o som tava nítido, a energia fluiu. Nenhum de nós na banda é alienado politica ou culturalmente falando, mas temos sim opniões distintas. respondendo a sua pergunta se vc conseguir a façanha de entender alguma letra vai encontrar um pouco de críticas de cunho politizado, entre as metáforas. Mas realmente não nos denominamos por algum rótulo quer seja político, quer seja musical. Acredito que a maior identificação entre nós, o squat ou alguma ideologia que se encaixe ao nosso perfil, e a paixão com que tomamos as coisas pra nós e isso me fez admirar demais o squat, gostaria de tocar, ir ou frequentar mais vezes lá.


Pedro: Nossa afinidade com o punk é o "do it yourself". Como o Alejandro falou, não tem como a gente assumir uma postura política única para a banda. Nas letras você percebe críticas sociais sim, mas não dá pra dizer que é um posicionamento político muito específico, com explanação de idéias feitas explicitamente. É como um filme de terror trash antigo, que a princípio pode parecer puramente gore, mas traça um paralelo com a situação histórica do momento, de uma forma mais exagerada... Falando sério, assistam novamente "A Coisa" e "Madrugada dos Mortos (mas o original, de 78!)"; dá pra extrair uma visão política proposital dali. Mas também acho muito legal letras com posicionamento político específico, pois isso gera troca de idéias por aí, na internet e tal. Eu mesmo resolvi virar vegetariano ao conhecer o assunto freqüentando vários shows com bandas vegans. O que acho é que as pessoas têm que pensar livremente a partir do que está sendo exposto, sem tentar fazer com que sua idéia pareça a única correta e absoluta, sem diminuir opiniões diferentes... Por exemplo, o que eu conheci sobre o veganismo me convenceu plenamente e me abriu novas visões, mesmo em outros assuntos, porque antes eu nem considerava essa idéia, achava uma grande besteira e isso mudou totalmente! Mas também já vi gente dizendo que quem comia carne era um insensível, que tinha mais era que morrer engasgado com uma coxinha. Uma pessoa com um discurso desses quer chegar aonde? Parece que não quer trocar idéias, e sim fazer de suas visões um fetiche para escrever letras de revolta, fazer cara de mau e "sucesso no underground".




: O Pedro lembrou bem o lance do "D.I.Y." relacionado a nós. Somos uma banda totalmente enquadrada nesse perfil. Mas quem me dera ter um Malcom Mclauren pra nos assessorar e empresariar. Acrescentando também outro ponto que ele citou, acho maravilhoso o indivíduo ter suas convicções, crenças e paixões e querer dividí-as com o resto da humanidade, estipulando a isso uma melhora no viver soial. Porém não acho conveniente uma postura xiita e fascistóide que renega os diferentes, tratando-os como inferiores apenas por ter crenças diferentes.Nunca sofri nada direto relacionado a isso e creio antes de qualquer ideal deveria vir o respeito. Seria mais interessante alguém de opnião diferente vir trocar uma ideia na boa sobre seus ideais ao invés de olhar para os outros com desdém e uma postura esnobe, como um mauricinho de classe alta completamente alienado,desinformado e aquém de um convivío social fora de seu meio, olharia para um típico punk, cheio de cultura e bons posicionamentos em suas idéias que poderiam ser acrescentadas. Eu mesmo sou católico e não imponho isso a ninguém, além de grandes amigos meus serem agnósticos e ateus.





É NÓISE : Como rola o intercâmbio da cena alternativa aqui no Rio ? É muito complicado manter uma banda independente que não faz Rock modinha por aqui ?

Felipe: A meu ver não é tão complicado. A cena existe. Não penso que só as bandas modinhas é que fazem sucesso. Eu vejo problema é para bandas porra louca como o TVAQ. É a coisa mais estranha que eu conheço e já ouvi. Claro que a gente tenta amenizar e se camuflar entre outras bandas que curtimos e que têm uma certa afinidade com o nosso som para nos sentirmos menos estranhos (é, é um complexo).

Alejandro: O Brasil é um país culturalmente ruim de jogo. Acho que até bandas programadas para fazer sucesso e sair da cena independente passam perrengue. Eu não sei se pra gente é mais complicado. Apesar de sempre sermos uma espécie de "estranhos no ninho", sempre encontramos uma receptividade e, por incrível que pareça, afinidade em diversos ninhos. É só ver a entrevista que estamos dando nesse ninho daqui. Mas também não acho que isso seja uma irreverência nossa. O show que vc mencionou na ocupação Flor do Asfalto, por exemplo, tinha bandas muito diferentes e havia uma afinidade em tudo aquilo. No fim, isso é muito próximo ao que eu entendo como punk e ao do it yourself. O rock, metal, rap, punk, essas manifestações independentes, se unidas e afinizadas, podem ser um ninho de estranhos. Eu associo esse tipo de show na ocupação Flor do Asfalto a eventos como o Carnaval Revolução onde existe diversidade, uma abertura pra essa diversidade e uma afinidade no modo de fazer as coisas que pode ser considerada uma afinidade política. E é muito mais relevante essa política no modo de fazer as coisas do que a política explícita em letras de música ou emblemas.


Bruno: Já tocamos com Perla Siete, John Candy, Dandara, Aive, Confronto, Enciende, Operação 81, Feed me, Cooper Cobras, Umine, Arsênio, Billy Goat e várias ouras bandas que pra quem conhece a cena do RJ sabe as distinções musicais e ideológicas entre elas, porém todas tem seus méritos dentro dos seus estilos e público. O TVAQ não tem problema em dividir o palco com ninguém, é sempre um prazer, ainda mas sendo uma banda que achamos boa, independente do estilo.Mas inevitavelmente, o estilo musical, traça nosso caminho e determina as bandas companheiras, logo oscilamos muito nesse ponto desde o início da banda. Atualmente tocamos mais com bandas punk ou de rock and roll, porém ainda rolam muitas oportunidades de dividir o público com boas bandas de hardcore e metal, principalmente em outras cidades. Isso se deve ao fato de voce encontrar muitos fragmentos desse estilo, outrora predominante em nosso som.


Pedro: Quanto a manter uma banda independente, bom, depende do seu objetivo. Se é pra arcar com todos os custos e eventuais prejuízos, sem grande retorno financeiro, tocando por aí pra fazer amizades, sem grandes pretensões e até sendo meio desleixados, dá pra manter na boa. Acabei de descrever o TVAQ! Agora, pra tentar dar mais visibilidade, crescer mesmo, fazer algum dinheiro, assinar contrato, aí acho que muitas vezes você acaba tendo que ir além de pura inspiração e talento(?), porque isso exige investimento em imagem, divulgação... E acho que isso até pode, muitas vezes, acabar influenciando na essência musical da banda... Não dá pra tocar qualquer coisa que você goste se você quer que muita gente goste do seu som. Isso eu acho que acaba castrando a sua liberdade musical; tem que pensar que o refrão está agradável, que a progressão de acordes é harmoniosa e tal... Aí, pra mim, perde o sentido. Não sou músico, não tenho pretensão de chamar 3 mil pessoas para ver a gente e conhecer todas as nossas letras... Prefiro que 10 pessoas venham nos cumprimentar após o show com congratulações sinceras e chame a gente pra tocar de novo.

É NÓISE: Além daquela divulgação básica, existe mais alguma coisa que vcs gostariam de dizer pro pessoal aí ? Alguma reclamação ? Apelo ? Catarrada ? Alerta ? Alguma coisa ?

Alejandro: Apelo?! Alguém que tenha um imóvel no Rio de Janeiro e queira ser meu fiador, eu agradeço! E obrigado pelo espaço, Rafael!

Bruno: Preciso de um emprego urgente, mas precisamente um estágio na área de comunicação social. além disso fui roubado enquanto tocava com minha outra banda em Niterói arrombaram a mala do carro e levaram mminha guitarra e meu baixo, quem achar o fdp q roubou uma epiphone les paul standard e um washburn xb100 favor matá-lo ou me contactar. Quem quiser me dar isntrumentos e equipamentos novos tb aceito. Mas se a intenção de alguém é me fazer parar, bom, tem q me bater mais forte, porque eu to longe de desistir. E como diz aquele cara do Bide ou Balde:"AME o ROCK!"


Pedro: Eu gostaria de dividir com os leitores uma receita muito gostosa que eu fiz aqui em casa com o Bruno. Falafel! Deixe grão-de-bico de molho por umas 12 horas, cozinhe até ficarem macios e retire as cascas. Faça uma massa misturando uma pitada de pimenta-do-reino (eu usei pimenta síria!), cominho, salsinha e coentro picados, tudo moído ou amassado mesmo. Em uma frigideira, pique bem uma cebola inteira e doure no azeite quente. Misture a massa à cebolae deixe tomar gosto por uns minutos. Depois deixe a massa descansar por 1 hora. Misture 2 colheres de farinha de trigo à massa e faça os bolinho, cobrindo-os com a farinha de trigo. A farinha é essencial para a fritura! Frite os bolinhos em óleo bem quente, 1 a 1, e coma com limão, molho de alho ou de pimenta síria. Minha tia me disse que também pode-se usar pistache moído na massa, mas nunca experimentei. Um abraço!
TE VOY A QUEBRAR É:
Alejandro- Vocal e guitarra
Pedro- Guitarra
Bruno- Baixo
Felipe- Batera
Quer ouvir o som do Te Voy a Quebrar???

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

ENTREVISTA COM A CIDADE DE DUQUE DE CAXIAS

Esse Blog é um zine virtual dedicado a entrevista e
matérias com bandas independentes.


Estamos caminhando, para que em breve isso torne-se
um coletivo de verdade, agitarmos alguns eventos , explodir a porra toda.

Enfim, pôr fogo no Rio de Janeiro,
fazer alguma coisa acontecer por aqui.

Contato: enoise666@gmail.com

Quer ficar por dentro das próximas matérias,
novidades etc????????

Visitem ou participem da comunidade do É NÓISE:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44757290
Qualquer dúvida ou sugestão você também pode deixar
um recado lá embaixo nos comentários.



É NÓISE PORRA!!!!!!!!!!







(CATÁLOGO DE CDS) "É NÓISE", PEÇA O SEU.











ENTREVISTA COM "A CIDADE DE DUQUE DE CAXIAS"





A CIDADE DE DUQUE DE CAXIAS é nóise, é nóise, é noise.
Guitarras barulhentas e afiadas, dissonâncias, melodias,
enfim, vale a pena da uma conferida, mais uma banda da Baixada
que ta aí pra mostrar que tem coisas bem legais acontecendo por la.


http://www.myspace.com/acidade



É NÓISE- Vamos la, vamos começar com uma pergunta bem clichê,rs.
Como rolou a idéia de criar a banda? Vocês já se conheciam?



Igor- Sim, já nos conhecíamos, mas nunca tocamos juntos, mas eles curtiam muito os ensaios de uma antiga banda minha que se chamava “Uma cabeça de alho tem nove dentes, mas só utiliza dois para fazer o arroz”, e eu terminei com a banda para montar A Cidade com eles (quase uma história de amor), e eu resolvi montar a banda com eles porque já não agüentava mais ficar ensaiando e nunca tocar, a minha banda antiga ensaiou durante 2 anos e nunca tocamos, no final acabou sendo melhor montar A Cidade de Duque de Caxias.





É NÓISE- Qual a proposta da banda??????????



Igor - Com um nome desses não poderíamos deixar de falar sobre os problemas da Baixada Fluminense, que é uma coisas que me incomoda muito, temos a idéia de ser uma banda punk mais com um rock agressivo e bem trabalhado, com composições longas e bastante dissonâncias nos momentos certos, dês do momento que fazemos um rock experimental mais sendo rock e falando do nosso povo da baixada, já sabíamos que aqui teríamos um publico grande e fiel por se verem nas situações das letras, e resolvemos chamar a atenção deles com um rock novo por aqui. Deu certo.


É NÓISE- Porque a idéia de batizar a banda com o nome da cidade de vocês?


Igor- Vou confessar uma coisa, a idéia do nome nunca foi para ser punk e sim como uma estética torta, quem vê um nome desse acha que somos uma banda de hard-core, e eu queria fazer algumas pessoas engolirem esse nome, mas quando eu vi a banda já estava montada, aproveitamos as nossas raivas com alguns problemas da cidade que na verdade é da baixada em geral e resolvemos falar o que achamos, logo pedi uma amiga minha para escrever uma letra sobre o problema de acesso entre a baixada e o Rio de Janeiro, ela escreveu e logo montamos a 2° música da banda “O Difícil acesso entre o Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense”, daí eu fui escrevendo também sobre e ela também e estamos nessa até hoje.


É NÓISE- Como anda a cena em Caxias?


Igor- A cena em Caxias já existiu, já sumiu, já voltou e esta sumindo de novo, como acontece no Rio também, tem muitas bandas boas na baixada, mas em caxias eu considero apenas 5:
A Cidade, Purpose, Magia Elétrica , O encontro com Hama, e É O Mundo se Acabando. O resto não são nada, sem querer esnobar.



É NÓISE- Vocês já gravaram algumas músicas certo? Vocês pretendem lançar como cd?

Igor- Sim, pretendemos lançar em março de 2008 “Auxiliar de serviços gerais”





É NÓISE- Como vocês têm feito para arrumarem shows? Ta difícil?

Igor- No inicio estávamos mais empolgados e tocávamos onde dava, mas agora a banda teve problemas com horários de trabalhos dos integrantes, então nem procuramos, embora tocamos algumas vezes quando alguma evento resolve chamar por indicações de outros, mas agora já estamos retomando a ordem da banda e pretendemos voltar a correr atrás com o CD na mão, assim é mais fácil.

É NÓISE- Falem sobre a camada de ozônio.

Igor- É né...vamos cuidar ou morreremos ou não, não sabemos de nada, tem até buraco negro dando tiro de energia pelo espaço a fora.


É NÓISE- E os projetos paralelos? Quais são e como andam?


Igor- Eu tenho o meu projeto antes mesmo da banda, mas nunca levei muito a sério, mas agora já pretendo colocar em ordem e o Cd deve ser lançado em breve também. O nome é “Igor Anti-Projeto”, já o Vitor Bruno (Baixista) ele toca em outra banda de Caxias com o mesmo ideal da Cidade, é uma banda que está surgindo agora, também é de muito bom rock, o nome é “O Mundo se acabando”, Genaro (guitarra), ele está começando a iniciar um projeto de hard-core noise, mas ainda está em andamento também, Joe Panetone (baterista) ele toca bateria na banda “Uma nova orquídea em meu jardim alucinógeno” é uma banda o Lê Almeida, vale a pena escutar, é um sincero e noise rock indie.


É NÓISE- E as letras de vocês? Vocês têm uma certa preocupação com elas?

Igor- Sim temos e temos muito, não só gostamos de falar na lata o que sentimos com nossas letras, como também gostamos de escrever de forma mais poética e delicada sobre os problemas da baixada.


É NÓISE- Planos pro futuro? Ainda existe alguma expectativa ???

Igor- Sim temos o plano de acabar de gravar o nosso CD que terá o nome de “auxiliar de serviços gerais” e estamos fazendo reuniões para ver o futuro da banda em relação a equipamentos e shows, estamos entrando em uma nova fase, já estamos fazendo composições para um 2° CD, que está longe ainda, mas já existe músicas e estamos ensaiando elas, já poderá ser vista e escutada em próximas apresentações, não se espantem quando você escutarem músicas com pouco noise e muita harmonia e bastante modulações de efeitos.


Sexo, Drogas , Roque em roll e tocar para caralho!!!!



http://www.myspace.com/acidade

Igorpopy@hotmail.com



sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

ENTREVISTA COM SOFIA POP

Esse Blog é um Zine virtual dedicado a entrevistas, matérias com bandas independentes.

Estamos caminhando, para que em breve isso torne-se um coletivo de verdade, agitarmos alguns eventos , explodir a porra toda. Enfim, pôr fogo no Rio de Janeiro, fazer alguma coisa acontecer por aqui.

Contato: enoise666@gmail.com


Quer ficar por dentro das próximas matérias, novidades etc????????

Visitem ou participem da comunidade do É NÓISE:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44757290


Qualquer dúvida ou sugestão, você também pode deixar um recado lá embaixo nos comentários.

É NÓISE PORRA!!!!!!!!!!





SOFIA POP






SOFIA POP é com certeza uma das bandas mais quentes do udigrudi carioca , Rock`n`Roll visceral com melodias pegajosas e contagiantes como "canção pros ratos", "amo amo você" e por ai vai.








Bem, eu fiz essa entrevista com eles em um barzinho na lapa minutos antes do show deles no Cinelapa, que aliás, na minha humilde opinião foi o melhor show deles que eu ja vi, do caralho!!!




1) Fala ae, no começo a banda eram só 3 pessoas certo? (Adriano, Paulinho e Paulo Vitor). Como vocês se conheceram e como rolou de formar a banda? Quais eram as idéias na época?


-Adriano: A parada sempre foi musica, o PV e o Paulinho tocavam num festival de igreja,e a gente gostava de Rock`n`roll, daí surgiu à idéia de criar uma banda que tocasse só Rock. O PV já tocava há 10 anos.


2) As apresentações de vocês costumam serem bem quentes, geral cantando as músicas, Como que ta rolando o processo de divulgação das musicas de vocês?


-Adriano: A parada é que a gente tem muitos amigos, a gente sempre fez festas, os amigos sempre iam às festas, depois eles passaram a ir aos shows. A internet sempre foi aliada, é o nosso grande canal.


3) Já aconteceu alguma situação hilária em algum show de vocês? Confusão , pancadaria, tiroteio?


-Adriano: Já, claro! O Paulinho sempre ta bêbado , e o fato de quase nunca tocarmos em um palco, facilita pra galera invadir o palco e tomar o microfone, tem musica que a gente nem consegue cantar.


4) Como que é fazer Rock na baixada?


-Adriano: A baixada é muito carente, de tudo, não tem muitas coisas pra fazer, nem muitas bandas, mas a gente tem tentado fazer coisas legais lá, pra na ter que se matar.


5) E ae seus putos , quando que vocês vão tomar vergonha na cara e gravar um álbum a Vera?


-Adriano: Pô, claro! Mas a gente não gosta muito de estúdio. Nós já gravamos 2 vezes, mas regravar esse material seria um pouco chato, só se tiver grana no meio, pra facilitar.






6) No inicio eram só 3 pessoas e não tinha baixo, e eu me lembro de 2 shows de vocês em especial, um no Méier com a Feed Me e outro no Bilhar que vocês tocaram como dupla, e agora já são 5 cabeças na banda, e decidiram chamar um baixista, porque essa mudança?


–Adriano: A gente sempre ouvia que faltavam elementos na musicalidade, o principal da banda é a letra, ae nós chamamos os amigos ( Tuninho, Zózio, Paulista e Thiago) para completar a parede, e pra música ficar completa.


7) Como que esta a formação do Sofia no momento?


–Adriano: Atualmente temos 2 guitarras + baixo, batera e vocal.


8) E as letras de vocês? Quem compõe a maioria das músicas e que tipo de sentimentos vocês costumam por nas canções?

–Adriano: É o Paulinho. Fala dos nossos dias, falta de grana, rataria, calote no trem e bebedeiras.


9) E o nome SOFIA POP, como foi que rolou essa idéia?


–Adriano: A gente queria um nome de menina, um nome fácil, e queríamos “POP” por causa do apelo popular que a banda tem.


10) Quem da banda recebe mais cantadas?


–Adriano: È o PV, sempre transa com alguém depois dos shows.


11) Enfim, finalizando. Planos pro futuro?


–Adriano: Gravar um disco completo, com qualidade, não pagar pra tocar e ter os amigos por perto como agora!



Sofia pop é: Adriano - Guitarra e voz.


Paulinho - Voz e guitarra


Paulo Vitor - Baixo


Tuninho - Guitarra


Zózio - Bateria



www.myspace.com/sofiapop








http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=31270





www.fotolog.com/sofiapop








sofiapop1@hotmail.com